A inércia na rotação
Ao observar um equilibrista em ação, podemos perceber que para melhorar se equilíbrio ele abre seus braços ou faz uso de uma longa vara, para diminuir sua tendência de giro, dificultando sua rotação e queda.
Uma bailarina inicia seu giro nas pontas dos pés e consegue aumentar sua velocidade de rotação simplesmente fechando os braços. Isto porque com os braços abertos ela possui uma dificulade de giro ou inércia rotacional, maior do que quando os tem fechados.
Da mesma forma o giro de uma pessoa sentada sobre uma cadeira giratória aumenta quando uma pessoa fecha seus braços. Em outras palavras, se admitimos que a quantidade de movimento angular se conserva, diminuindo a inércia rotacional, aumenta a velocidade de giro.
O aumento ou diminuição da velocidade de giro podem portanto ser obtidos pela alteração da distribuição das massas de rotação, ou seja, alterando a inércia rotacional do que está girando. Quando tem início uma rotação, quanto maior esta inércia mais difícil será atingir uma certa velocidade de rotação, submetida ao mesmo agente externo. Esta dificuldade ou inércia de rotação é também denominada momento de inércia. O momento de inércia é para as rotações o que a massa é para as translações, só que ele depende da massa e também da sua distribuição em torno do eixo de rotação.
Todas as situações analisadas indicam que a quantidade de movimento angular depende não só da rapidez de giro e da massa do objeto, mas também da forma e do tamanho do objeto (da distribuição de massa).
O momento de inércia varia não só de um objeto para outro, como também para um mesmo objeto, dependendo da escolha do eixo de rotação.